Malhão de Roubar

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MALHÃO DE ROUBAR

Malhão traçado, constituído por voltas inteiras do principio ao fim, trocando-se ou roubando-se, nessas voltas, sempre de par. A troca ou roubo poderá ser igualmente feita por dançadores de fora da dança. O cantar englobado na dança é interpretado ao desafio, a forma mais popular de se cantar o malhão, que poderá ser em fundamento ou em profano.

1ª PARTE: Colocados em círculo, alternando um homem com uma mulher, os dançadores iniciam a dança com o referido serrar;

2ª PARTE: Os pares, movimentando-se numa volta inteira, em traçado, vão cruzando (passagem rápida) uns pelos outros até voltarem ao ponto de partida. Este movimento é conhecido precisamente por volta inteira;

3ª PARTE: Aqui o homem troca de mulher, sempre a que se encontra do seu lado esquerdo, a qual, por sua vez, o espera, movimentando-se numa volta dada sobre si. É precisamente nesta altura que os dançadores da parte de fora da dança, aproveitando o momento intermédio existente entre os movimentos feitos para trocar de par, trocam ou roubam.

CLASSIFICAÇÃO DA DANÇA: Malhão/Cana Verde de volta inteira.

RECOLHA:

Dança de tradição popular, cuja inclusão e ensaios se verificou no período de 1957/1958, sob a direcção de João Lopes da Costa (Calvário), com a colaboração de Alberto Rodrigues (Capador), dois elementos do extinto Orfeão Vilaverdense e do seu Grupo de Danças e Cantares, que deu origem ao Grupo Folclórico de Vila Verde. OBSERVAÇÕES: Malhão de Roubar efetuado de fora e de dentro da dança, cuja inclusão e ensaios teve a direção, como já refere, de João Lopes da Costa (Calvário), um dos fundadores do Grupo Folclórico de Vila Verde, cuja infância e juventude foi passada no tradicional e histórico Lugar da Carvalhosa, em Vila Verde, uma das áreas territoriais com mais fortes ligações no campo Etno-folclórico a Vila Verde.